Com o avanço do novo coronavírus todas as empresas relacionadas ao varejo sofreram com as mudanças de comportamento da população, precisando adotar novas medidas para manter seu negócio ativo.
Independente de qual seja o nicho do seu ponto de venda (PDV), este artigo vai te ajudar com dicas fundamentais para manter a sua marca em atividade.
O cotidiano de grande parte da população brasileira mudou de forma drástica, e muito rapidamente. A pandemia do coronavírus afetou a rotina de muita gente, impactando também na economia.
Medidas como o isolamento social e outras ações para controle do vírus, reduziu ou até mesmo interrompeu o funcionamento de muitos estabelecimentos. E quem ainda pode funcionar, precisou se reinventar e adaptar seus processos em muito pouco tempo.
Como a rotina diária de uma grande massa de pessoas mudou, com isso seus hábitos de consumo também foram atualizados. O uso de aplicativos e outras ferramentas digitais têm sido o grande destaque para compensar esse cenário de mudanças.
Para manter o número de vendas dentro da margem durante a crise do coronavírus é preciso, acima de tudo, criatividade! É ser capaz de enxergar boas estratégias aliadas à melhor forma de aplicar essas ações dentro da sua empresa.
Primeiro, estude com cuidado quais alterações no consumo do seu público alvo mais impactaram no seu ponto de venda. E depois disso, analise como implantar apps e outras plataformas online para ajudar nos procedimentos de compra e venda.
Entenda melhor como transpor essa barreira do físico para o digital: separamos algumas informações que vão iluminar sua estratégia e gestão de crise.
Em tempos de pandemia é possível levar seu negócio físico integralmente para o universo online. Para isso, basta oferecer ao público uma boa plataforma onde eles possam consultar a disponibilidade de produtos, os preços, os detalhes de cada item com suas descrições e também as avaliações de outros clientes.
Mas atenção: escolher boas ferramentas, servidores e desenvolvedores confiáveis é fundamental para que essa estratégia funcione. De nada adianta implementar um app com erros ou que trave nos celulares e demais dispositivos eletrônicos. É o mesmo que fechar a porta na cara de um potencial cliente e impedir sua entrada no ponto de venda físico.
Por mais que os aplicativos de entrega tenham se popularizado entre o setor alimentício como restaurantes, lanchonetes, pizzarias, entre outros, com a chegada da crise o delivery se tornou uma das principais formas de manter as vendas ativas, seja pra qual for o estabelecimento.
Supermercados, lojas de roupas, farmácias, lojas de cosméticos, pet shops, lojas especializadas em colchões, até mesmo óticas entregando lentes de contato… todo tipo de ponto de venda, que ofereça produtos capazes de serem escolhidos à distância puderam aderir ao formato de delivery.
O serviço de entrega em domicílio é uma excelente forma de garantir vendas mesmo com a redução de movimento no seu ponto físico, até mesmo abrindo novos caminhos para que uma empresa posicione seus produtos no mercado.
Ao implementar um plano de trabalho com o uso de apps de delivery você se posiciona como uma empresa comprometida com as medidas de segurança pela saúde, ao mesmo tempo em que mantém seu negócio funcionando e preservando seu faturamento.
Essa também é uma solução para manter seu negócio ativo. Caso seja uma necessidade ou preferência do cliente, a opção de compra remota e retirada na entrada do ponto de venda também é uma boa resposta para o momento atual.
Alguns estabelecimentos de shoppings têm executado essa estratégia. O app pode receber os pedidos, o pagamento pode ser feito também por meios digitais, e o consumidor retira as mercadorias na entrada da loja ou mesmo em estacionamentos, sem sair do carro.
Implementando essa medida, só é preciso ter cuidado para que não ocorram aglomerações no ponto de retirada. Isso pode ser evitado mediante agendamento de horários ou números de pedidos limitados.
Se trata de um período de grande incerteza e desafios, em que tudo pode mudar novamente de forma rápida. Por isso, um bom gestor é aquele capaz de encontrar soluções criativas para manter o negócio ativo. Todas as empresas precisam se adaptar as novas exigências do mercado, para, ao menos, minimizar as consequências dessas mudanças para o segmento.
Os tempos atuais são de consumidores cada vez mais atentos à variedade de opções e aos seus próprios direitos. É um ambiente em que fidelizar essa figura se torna cada vez mais um desafio.
A tecnologia, por exemplo, é um dos fatores que impulsionam esse tipo de mudança. Por exemplo, graças à internet, o comprador pode comparar os preços de empresas nacionais e locais e, daí, chegar à conclusão do que é o melhor a ser feito.
Para continuarem relevantes, as empresas podem aderir a uma evolução da experiência de compra do consumidor. É importante saber o que o consumidor procura e atender a esses desejos para que o momento da compra seja prazeroso do começo ao fim. E assim, o consumidor queira voltar à loja.
É necessário levar em conta que a experiência de compra envolve todas as etapas, desde a compra até a saída do consumidor da loja, a relação com o produto adquirido e se tudo isso for positivo, a recomendação para família, amigos e conhecidos no famoso boca a boca.
Procure ao máximo satisfazer o seu cliente de diferentes formas. Em sua loja, o comerciante deve oferecer comodidade e conforto. Ninguém gosta de pegar uma fila, por exemplo, ou de um local muito cheio. Funcionários atenciosos e educados são fundamentais para que o momento da compra seja bom.
Falando nisso, comerciantes e funcionários devem estar atentos em atender as demandas desse consumidor mais bem informado, graças à Internet.
Pense em soluções como essas, que criem vínculo com esse comprador. Por mais que o comércio no ambiente digital seja cada vez mais presente na vida de muita gente, sempre haverá espaço (e necessidade) para a realização de compras presenciais.
Na intenção de fisgar esse consumidor e criar uma ligação permanente com a sua empresa, seja criativo para chegar nesse lugar. Teste ideias novas. Temos alguns exemplos.
Inovar na promoção de um determinado produto é uma boa saída. Para isso, pense em incrementar o seu PDV, posicionar o produto de uma forma que seja fora do padrão já seguido.
Afinal, o ambiente de compras deve ser agradável para justificar a ida da pessoa até a loja. As pessoas escolhem uma loja, também por gostarem do ambiente.
Pense em agradar o próprio consumidor e possíveis acompanhantes (que possam não estar tão interessados em compras assim). Invista em um local adequado onde se possa sentar, tomar água ou um café, sirva alimentos práticos e rápidos. Trate bem o seu cliente, para fidelizá-lo.
Um ambiente agradável também é uma boa pedida. Iluminação e decoração adequadas podem contribuir para o bem-estar.
Procure fazer com que a experiência de compra seja um momento com emoção. Não estamos falando apenas de mercadorias, e sim, de artigos que despertam emoções e sensações. Leve esse fator em conta.
O consumidor deve se sentir bem na loja. O ambiente deve ser caloroso, de simpatia e bem-estar. Tudo isso serve para criar vínculos, usando elementos que, na maior parte dos casos, nem passam pela cabeça do comprador. Mas, ele sente. E se a sensação foi agradável, vai querer repetir a dose e fazer mais compras no seu estabelecimento.
Se você está presente nas mídias sociais, use elas a seu favor! Procure saber o que o seu consumidor deseja, quais produtos procura. E prepare o ambiente ideal no PDV para que ele encontre esse artigo de uma forma satisfatória.
Para que você alcance esse objetivo, é imprescindível que exista uma concordância entre o ambiente físico e o virtual.
As ferramentas digitais são muito úteis para tornar a loja mais popular, gerar novos possíveis consumidores vindos até mesmo de fora da área de cobertura da loja física. Para que a experiência de compra seja benéfica e crie uma ligação duradoura, a loja física deve ser eficiente e fluida.
Portanto, lembre-se: o conjunto de loja física e ambiente virtual deve trazer conforto para o cliente.
Sua empresa tem valores? Reforce-os junto ao seu cliente. E para fazer isso, a internet pode ser uma grande aliada. É normal quem compra gostar de usufruir dos serviços de uma empresa com valores em comum. As mídias sociais podem ser de grande valia nesse tipo de situação.
Seja qual for o seu negócio, do mais simples ao mais complexo, busque compreender o seu cliente e agradá-lo das mais variadas formas. Assim, você passa a ter mais chances de ter uma rede de compradores sempre satisfeitos com o seu serviço.
Para cativar clientes e impulsionar as vendas, confira outros textos aqui no blog. Eles vão lhe ajudar nessa missão.
Você sabe o que é um planograma? Esse recurso, que também pode ser chamado de plano de gôndola, é fundamental para o lojista manter o estabelecimento em ordem para alcançar os melhores resultados.
O planograma nada mais é que uma representação gráfica ou visualização para orientar a distribuição dos produtos em uma gôndola, por exemplo.
Um típico caso de planograma pode ser um desenho de uma estante de produtos de uma loja. Nesse desenho, você conta com os produtos devidamente posicionados de forma organizada e com estratégia para fisgar a atenção do shopper e fazer com que ele efetue a compra.
Imagine a situação de um consumidor que encontra um PDV completamente desorganizado. Com produtos de segmentos diferentes dividindo o mesmo espaço, poluição visual causada pela confusão organizacional, chegando até mesmo a itens que não devem ser armazenados juntos ali, na mesma região.
Sabemos que um lojista e funcionários zelosos não deixariam uma situação como essa acontecer, é um exemplo extremo. Mas serve para chegarmos à seguinte conclusão: Sem estratégia, os produtos do comércio podem não chamar tanto a atenção do shopper, o que pode diminuir o potencial lucrativo do estabelecimento.
Agora que sabemos melhor o que é o planograma, confira alguns passos que devem ser levados em conta na hora de elaborar um.
É essencial para um maior rendimento que produtos que geram mais retorno fiquem em posições de destaque na gôndola. São as estrelas de um comércio varejista.
Para que essa engrenagem funcione da melhor forma, é importante que o lojista e o fornecedor tenham bom relacionamento. Afinal, é sempre bom ter estoque para encher as prateleiras com esses itens altamente lucrativos. Para o bem dos dois lados (e também do consumidor), é preciso concordância.
Produtos mais procurados pelo shopper podem ser colocados também em locais importantes, como o meio da gôndola.
Leve em conta ainda, o bem estar do consumidor na hora de posicionar os produtos. Artigos favoritos, verdadeiros campeões de vendas, quando fáceis de serem encontrados, facilitam a vida de quem compra.
O lojista também pode planejar no planograma, como atrair o consumidor para promoções de produtos que nem sempre a pessoa está disposta a levar para casa.
Se os pontos quentes existem para colocar artigos lucrativos em destaque, uma noção parecida pode ser aplicada a produtos em desconto.
Um ponto quente para itens promocionais são as pontas de gôndola. Essas áreas ficam na divisão entre corredores, locais de grande fluxo dentro de um supermercado, por exemplo. Organizados dessa forma, os produtos ficam mais em evidência.
Importante também considerar que os locais mais quentes devem ser priorizados para promoções mais vantajosas do ponto de vista do lojista. As promoções menos vantajosas ficam em áreas menos destacadas.
A organização de preços direcionada a aumentar a receita de um comércio também é uma boa ideia para ser adicionada ao planograma.
Artigos com valores que pareçam mais interessantes ao consumidor podem ser colocados em zonas quentes no PDV.
Atenção: a percepção real do custo de um produto pode ser alterada simplesmente pela sua posição na gôndola.
Ainda sobre as diferentes zonas no interior de um estabelecimento comercial: Todas as lojas têm locais de maior circulação (pontos quentes) e outros de menor circulação (pontos frios).
O lojista pode aferir quais são esses locais por todo o comércio. Não há problema em fazer algumas tentativas. E depois é fundamental conferir os resultados de cada uma.
Pode-se chegar à conclusão de que a disposição de itens adotada pela loja não era a melhor. Era só a costumeira para proprietário, funcionários e clientes.
As informações obtidas com esses testes podem ser aplicadas a um planograma para assegurar que os produtos certos fiquem nas zonas certas, o que certamente vai aumentar a rentabilidade do negócio.
Existem profissionais especializados na tarefa de criar uma estratégia eficaz para que o comércio tenha as suas vendas impulsionadas por meio do posicionamento correto das mercadorias.
E tenha sempre em mente que ficar atento aos hábitos e gostos do consumidor é sempre o caminho para encontrar as respostas que levam a mais resultados favoráveis para o comerciante.
As condições do mercado atual exigem soluções inovadoras dos lojistas para alavancarem suas vendas e se manterem de forma competitiva no mercado. A grande concorrência e a menor fidelidade do consumidor, se comparada a outras épocas, são alguns desses desafios.
Uma saída para aumentar as vendas, fazer uma gestão eficiente do estoque e, assim, otimizar a margem de lucro é através do Gerenciamento por Categoria (GC).
Basicamente, o GC é um método para você organizar os produtos da sua loja a fim de melhor servir às demandas do seu cliente.
Outro benefício do Gerenciamento por Categoria faz a gente voltar ao começo deste texto: a fidelização do comprador ao seu estabelecimento.
Você deve estar se perguntando: Como eu posso implantar essa prática no meu comércio? Confira as dicas abaixo.
Antes, vamos aprofundar a nossa explicação sobre o GC. Pense nos produtos da loja divididos em diferentes categorias de produtos. Os itens devem ser catalogados no ponto de venda (PDV), de acordo com suas características.
Essa estratégia serve para que o comprador encontre os produtos de uma determinada categoria que lhe interessar, de forma mais simplificada.
Essa divisão por categorias deve levar em conta diferentes aspectos do indivíduo, como: idade, sexo, histórico de consumo de categorias, classe social, entre outros.
Assuma o lugar de provedor do seu comprador e imagine as necessidades que ele possa ter. Questione que produto lhe faria entrar na loja; por onde você passaria até encontrar o produto que deseja; qual seção mais lhe interessaria; o que esperaria encontrar próximo ao item procurado.
A partir das conclusões formadas com esse exercício, você chegará mais parte de conhecer os hábitos do seu consumidor de forma mais aprofundada. Além disso, o gerenciamento por categoria torna a compra mais agradável e simples.
Dessa forma, é possível alcançar um aumento de rentabilidade e fidelizar o cliente, afinal ele teve prazer em comprar na sua loja. E a partir disso, você pode aumentar a clientela. Afinal, quem sai da loja satisfeito têm mais chances de indicar o estabelecimento para outras pessoas.
Porém, para conseguir um resultado positivo, é importante criar uma interação com o fornecedor.
Para um efetivo gerenciamento por categoria entre os produtos da sua loja, é recomendável que haja uma troca de informações entre lojista e fornecedor. Afinal, quem faz os produtos sabe bem em que categorias de mercado eles se encaixam.
É comum que as empresas fabricantes tenham pesquisas, dados sobre o setor e dos hábitos de quem consome uma determinada marca.
Procure os seus fornecedores, eles podem te ajudar nessa tarefa.
Apostar em um sortimento variado de mercadorias é sempre uma boa opção. Afinal, quanto mais variado for o seu mix, mais chances pode ter de atrair o consumidor.
Mais uma vez, imagine-se no lugar do seu cliente. Ele pode precisar de diferentes itens em uma determinada ocasião: alimentos, utilidades domésticas e produtos de limpeza. Em vez de ir a dois ou mais estabelecimentos, o freguês pode preferir ir a um só local onde possa encontrar todos esses artigos.
Um bom mix de opções pode ser um fator de fidelização do comprador à sua loja. Pense nisso!
Uma medida a mais para reforçar a sua loja e as estratégias de gerenciamento de categoria, é oferecer ao cliente, produtos que não podem ser achados na área do seu comércio.
O lojista pode conseguir fidelizar o cliente ao disponibilizar um artigo novo. Esse item pode ser algo que o consumidor já demandava, ou que simplesmente não sabia que necessitava.
Com essa estratégia em mãos, você terá uma vantagem sobre os seus concorrentes.
Se você chegou até aqui, fique sabendo que nenhuma dessas iniciativas acima vai funcionar, se você não conhecer o seu público-alvo.
Monitore o comportamento padrão do seu comprador. É possível verificar, por exemplo, a frequência de compra e a quantidade média de produtos adquiridos.
Faça como os fornecedores: use a informação a seu favor. Com dados sobre a conduta do cliente, você pode analisar quais categorias de produtos estão realmente funcionando em seu comércio.